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1 04/02/2020 09:20

O Brasil começou a fase decisiva do qualificatório para os Jogos de Tóquio com um suado empate. Após vencer as quatro partidas que disputou na primeira fase, arrancou a igualdade por 1x1 contra a Colômbia, na segunda-feira (3), pela primeira rodada do quadrangular do Pré-Olímpico, em Bucaramanga.

No confronto com a seleção anfitriã do qualificatório, o Brasil voltou a ter produção ofensiva considerável, uma marca da primeira fase, em que marcou 11 gols em quatro jogos, mas falhou bastante nas finalizações. Mas Antony, e Paulinho não brilharam como em outros jogos, assim como Pedrinho, que voltou ao time após se recuperar de lesão e foi substituído por Pepê na etapa final. Outro componente do quarteto ofensivo, Matheus Cunha foi decisivo ao marcar o gol de empate.

A seleção sub-23 do Brasil também pareceu tensa, até por ir pela primeira vez na competição ao intervalo perdendo. A defesa, mesmo com as mudanças realizadas pelo técnico André Jardine, voltou a se mostrar insegura e sofreu com a velocidade colombiana em alguns contra-ataques. E Iago, uma das novidades do time, falhou no gol adversário.

A partida foi acompanhada no estádio por Tite, técnico da seleção principal do Brasil. Ele esteve acompanhado por Rogério Caboclo, presidente da CBF, e Juninho Paulista, coordenador de seleções.

A seleção voltará a jogar no quadrangular decisivo do Pré-Olímpico na quinta-feira (6), quando terá pela frente o Uruguai, às 20h (de Brasília), fechando a sua participação no domingo (9), diante da Argentina. Na segunda, os argentinos largaram na frente com a vitória por 3x2 sobre os uruguaios. Os dois primeiros colocados se garantem nos Jogos de Tóquio.

O JOGO

Em relação ao time-base do Brasil na primeira fase do Pré-Olímpico, Jardine fez três alterações, todas na defesa, mudando os laterais, com as entradas de Dodô e Iago, além do zagueiro Bruno Fuchs. Mas o que se destacou no início da partida foi o ataque.

Com a marcação adiantada, a seleção pressionou a Colômbia e quase abriu o placar logo aos dois minutos, numa jogada que começou com a roubada de bola de Bruno Guimarães e terminou com uma perigosa finalização de Paulinho. Mas mesmo com o domínio, a equipe parecia nervosa, a ponto de Matheus Henrique quase marcar um gol contra em uma dividida no meio-campo. Tinha também o controle da posse, criava chances, mas falhava nas finalizações.

Isso acabou custando caro em um avanço do veloz ataque colombiano, aos 26 minutos. Benedetti avançou pela esquerda e cruzou da linha de fundo. Nas costas de Iago, Cetré cabeceou no canto esquerdo da meta defendia da por Ivan, fazendo 1x0.

O gol colombiano ampliou a postura ofensiva do Brasil, que quase respondeu na sequência, numa jogada em que Matheus Cunha escorou a bola para Antony finalizar com perigo, mas para fora.

O atacante são-paulino voltaria a bater com perigo aos 39, mas naquele momento o jogo já era bem mais complicado para a seleção, com dificuldades para encontrar espaços na retranca colombiana. E o Brasil ainda quase foi vazado aos 44, quando uma tentativa de cruzamento de Cetré desviou em Bruno Fuchs e forçou Bruno Fuchs a fazer difícil defesa.

A retomada da partida após o intervalo foi de pressão e chances perdidas pela seleção. Foram duas em sequência, com Pedrinho e Antony, que pararam em boas defesas de Ruiz. Só que essa produção intensa no ataque logo parou. Tensa, a equipe passou a cometer muitos erros, pouco ameaçando a Colômbia e ainda correndo riscos na defesa.

Mas quando o momento parecia ruim, a seleção respondeu. Aos 25 minutos, Paulinho ajeitou para Matheus Cunha, que chutou cruzado, de fora da área, no canto direito da meta de Ruiz. E o atacante recém-contratado pelo Hertha Berlin quase marcou o gol da virada no lance seguinte, não fosse uma grande defesa de Ruiz

Nesse momento, a seleção retomou o controle da partida, a ponto de Paulinho também ter perdido chance, em cabeceio, após ótima jogada de Antony. Mas aí a Colômbia também buscou ser mais ofensiva. E só não voltou a passar à frente no placar porque Ivan fez ótima defesa em uma finalização de Carbonero que desviou em Guga, em jogada iniciada em erro de Matheus Henrique.

Só que o Brasil tinha mais qualidade e força ofensiva. E poderia ter conseguido a vitória aos 41, quando Pepê recebeu de Bruno Guimarães na esquerda, tocou para Paulinho, que deu uma caneta no marcador dentro da grande área, mas bateu fraco, facilitando a defesa de Ruiz, que ainda faria defesas difíceis em tentativas de Bruno Guimarães e Matheus Henrique nos minutos finais, asegurando o empate para a Colômbia.

Estadão







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