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1 05/12/2019 11:34

Cerca de 68% das crianças registradas em 2018, mas nascidas em anos anteriores, estão no Norte e Nordeste do país. Dos 83.716 registros tardios, 31.019 aconteceram no Norte e 26.040 no Nordeste.

Esses quase 84 mil registros representam 3% dos 2.983.567 nascimentos cadastrados em cartórios no ano passado, informam as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas hoje (4) pelo IBGE.

Ao falar dos registros tardios, a gerente da pesquisa, Klivia Brayner, explica que a cobertura ainda não é total em certas regiões. “Locais mais afastados, com acesso só de barco, apresentam dificuldades. Mas há um movimento governamental de incentivar que as pessoas registrem seus filhos, principalmente na região Norte, com mutirões”.

No recorte de idade da mãe na ocasião do parto, a tendência de crescimento da proporção de mulheres que tiveram filhos após os 30 anos, já detectada nos últimos anos, se mantém. Esses resultados corroboram com a redução das taxas de fecundidade das mulheres mais jovens. Ao todo, mais de 968 mil registros de nascimentos eram de filhos com mães de 30 a 39 anos, o que representa 33,4% do total. No Sudeste (37,3%) e no Sul (36,4%), a proporção é maior que a do restante do país.

Já no Norte e Nordeste, chama mais atenção o número de mães adolescentes. Metade dos registros de nascimento no Norte são de mulheres que na ocasião do parto tinham até 24 anos, sendo 20% do total de 15 a 19 anos.

A situação é menos alarmante no Nordeste, com 43,9% de mães até 24 anos, mas com número ainda altos (17,2% do total) na faixa de 15 a 19 anos.

Óbitos por causas não naturais diminuem em 10 anos

O estudo mostrou também o percentual de registros de óbitos por causas não naturais no Brasil, aquelas motivadas por violência como homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. Em comparação com 2008, houve queda de 10,2% para 8,4% do total de óbitos registrados, que ano passado foi de 1.279.948 (com sexo e idade informados). Todas as regiões apresentaram queda, exceto o Nordeste, que subiu de 10,2% para 11,4%.

As estatísticas de 2018 mantiveram a tendência de 2017, demonstrando que a chance de um homem com idade entre 20 e 24 anos morrer de causas violentas é 11 vezes maior que a de uma mulher na mesma faixa etária.

Os estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Ceará apresentaram 80% ou mais dos óbitos masculinos na faixa de 15 a 24 anos por causas não naturais, liderando o ranking no quesito.







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