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1 28/09/2020 08:05

Indígenas também tiveram mais chance, por causa da pobreza, de serem infectados. Estudo aponta que, em maio e junho, apenas um em cada dez casos da doença no país foi oficialmente notificado. Conclusões foram publicadas na 'The Lancet', uma das revistas científicas mais importantes do mundo

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) divulgu um estudo em que aponta que as pessoas mais pobres do Brasil tem duas vezes mais chances de ter sido infectada pela Covid-19 do que a população mais rica.

A pesquisa também revelou que apenas um a cada dez casos da doença no país foi oficialmente notificado. "Os 20% mais pobres da população tiveram o dobro do risco [de contaminação] que os 20% mais ricos – mesmo a pandemia tendo chegado ao Brasil pelos aeroportos, por pessoas de maior nível socioeconômico", avalia o epidemiologista Pedro Hallal, reitor da UFPel e primeiro autor do estudo.

O objetivo do estudo é analisar a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19 País. Além disso, os indígenas, por conta da situação de vulnerabilidade social, também entraram nessa estatística. Os anticorpos para a Covid-19 eram quatro vezes mais frequentes entre os indígenas do que entre a população branca.

A maior prevalência, entretanto, também foi associada à pobreza. Os cientistas acharam improvável, por exemplo, que essas pessoas tivessem alguma predisposição genética que facilitasse a infecção. As informações são do G1,







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