Uma baiana de acarajé tem conquistado os clientes e a população de Cachoeira, no recôncavo da Bahia, ao tocar saxofone enquanto vende o quitute. Sueli Silva começou a tradição há cerca de dois anos e, desde então, usa a música também como instrumento de trabalho.
Vender acarajé é uma tradição na família de Sueli, desde que o quitute começou a ser feito pela bisavó dela. A música, no entanto, foi uma conquista recente, desde 2018.
Por causa do dote musical, a baiana ficou conhecida como a "Baiana do Sax". Para os moradores, a inovação da forma de vender o acarajé é positiva. "Fico feliz de ter uma baiana dessa tocando sax", contou um cliente de Sueli.
Nesta quarta-feira (25/11), é comemorado o Dia Nacional da Baiana de Acarajé, data celebrada há 29 anos. Desde 2005, o ofício das Baianas de Acarajé consta no Livro dos Saberes, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como patrimônio cultural imaterial. Em 2018, Salvador tinha mais de 3.500 baianas cadastradas para trabalhar nas ruas, segundo a Associação Nacional das Baianas de Acarajé. *G1 Bahia