A tradição junina combina com fogos de artifício, mas os comerciantes do setor amargam prejuízos desde o começo da pandemia. Pelo segundo ano, a venda dos artefatos teve queda significativa, que chega a 90% para alguns negociantes, e as feiras que ocorriam há décadas estão proibidas de acontecer na Bahia, principalmente em Salvador.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) é que faz a fiscalização das lojas vendedoras de fogos de artifício na Bahia. De acordo com a corporação, todas as ligas (vendedores que se reúnem em feiras ou locais específicos) de Salvador estão desativadas. Procurados, os governos estadual e municipal afirmaram que não há restrição de venda e que a proibição é somente para a realização de eventos como as feiras.
O CBM não se manifestou sobre ações de fiscalização em Salvador e Região Metropolitana. No interior, o setor de Atividades Técnicas do 16º Grupamento, de Santo Antônio de Jesus, atua na inspeção em Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu e Cruz das Almas, com o objetivo de verificar se os estabelecimentos cumprem todas as normas de segurança exigidas.
A fiscalização verifica a distância entre os estabelecimentos e a presença de extintores, por exemplo. Além disso, também é checada a procedência dos materiais comercializados. Em Salvador, o Procon-BA também realiza a fiscalização das lojas. *Correio