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1 05/08/2022 16:04

cada vez mais o número de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em Salvador cresce e gera ainda mais preocupações. Em abril deste ano, mais de 242 mil famílias estavam nessa situação na capital baiana, conforme o levantamento realizado pelo g1, com dados da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre). Em dezembro de 2021, esse número era de pouco mais de 212 mil famílias. 

Diante do cenário da pandemia da Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e com a inflação acumulada, o poder de compras dos brasileiros foi reduzido com a puxada dos grupos de alimentação, que vêm registrando alta desde 2020. Entre julho de 1994 e junho deste ano, a inflação cresceu em 653,06% e para ter o mesmo poder de compra da nota de R$ 100 em julho de 1994, o consumidor teria de gastar hoje R$ 748,04.

Esse é o valor aproximado do que deveria ser o valor do Auxílio Brasil, segundo um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais e da Fundação Getúlio Vargas. Recentemente, o benefício subiu de R$ 400 para R$ 600 até o fim deste ano. 

No entanto, alguns grupos e entidades desenvolveram projetos para ajudar a minimizar esses números na pobreza e extrema pobreza. Entre eles, o Coletivo Resistência Preta, que é uma instituição social do movimento negro criado em meio a pandemia, no qual os responsáveis perceberam a intensificação das desigualdades sociais e a necessidade de uma ajuda nas comunidades periféricas de Salvador. 

De acordo com a coordenadora do grupo, Laís Santana, atualmente pouco mais de 300 pessoas são voluntárias do projeto e mais de 4 mil famílias já foram atendidas por eles entre o ano de 2020 e o primeiro semestre de 2022.

"As arrecadações surgem dentro da mobilização em diversos âmbitos sociais, contamos com a participação de artistas, da mídia tradicional, das redes sociais e muitos outros. As distribuições estão inteiramente ligadas as lideranças comunitárias que necessitavam de um estímulo para continuidade de projetos organizacionais", explicou ao acrescentar que o Coletivo Resistência Preta atua como uma grande plataforma social, composta por mais de 100 lideranças periféricas e com atuação em mais de 120 bairros dos territórios negros da capital baiana. 







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