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1 08/08/2022 15:41

Dados do 9º Boletim Desigualdade nas Metrópoles mostram que o número de brasileiros em situação de pobreza saltou para 19,8 milhões no ano passado. É o maior número de uma série histórica de dez anos, iniciada em 2012. Segundo o levantamento, o corte do auxílio emergencial, a disparada da inflação e a retomada insuficiente do mercado de trabalho influenciaram no resultado.

O estudo, que analisa estatísticas das 22 principais áreas metropolitanas do país, mostra também que, ao chegar a 19,8 milhões, o número de pobres passou a representar 23,7% da população total dessas regiões. O percentual também é o maior da série histórica. Até então, a porcentagem nunca havia alcançado 20%. O grupo em situação de pobreza teve acréscimo de 3,8 milhões de pessoas na comparação com 2020, quando estava em cerca de 16 milhões. 

O boletim utiliza critérios do Banco Mundial para definir os parâmetros de pobreza e pobreza extrema. Em valores médios de 2021, convertidos em reais, a linha de pobreza foi de aproximadamente R$ 465 per capita (por pessoa) por mês, enquanto a de pobreza extrema ficou em cerca de R$ 160 per capita por mês.

Ainda no ano passado, o contingente de pessoas em pobreza extrema chegou a 5,3 milhões nas regiões metropolitanas. As regiões metropolitanas com as maiores taxas de pobreza em 2021 foram Manaus (41,8%) e Grande São Luís (40,1%). Já os locais com os menores resultados foram Florianópolis (9,9%) e Porto Alegre (11,4%). No caso da pobreza extrema, Recife (13%) e Salvador (12,2%) registraram os percentuais mais elevados. Florianópolis (1,3%) e Cuiabá (2,4%) apareceram na outra ponta, com os índices mais baixos.

A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o Observatório das Metrópoles e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina são responsáveis pelo boletim. A nova edição utiliza dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).







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