Na Bahia, o sobrenome “Santos” é mais popular do que o tradicional “Silva”, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O nome de origem religiosa aparece em 26,3% da população, o que corresponde a 3,7 milhões de pessoas.
A Bahia e Sergipe são os únicos estados do país em que “Silva” não ocupa o topo da lista. No restante do Brasil, o sobrenome mais difundido continua sendo “Silva”, presente em 34 milhões de registros, ou 16,8% dos brasileiros.
Em solo baiano, o segundo sobrenome mais comum é “Silva”, adotado por 2,4 milhões de moradores (17,6%). Na sequência aparecem “Souza” (8,4%), “Oliveira” (8,1%) e “Jesus” (7,6%).
O levantamento destaca o peso do sobrenome “Jesus” no estado: embora ocupe apenas a 17ª posição no ranking nacional, ele é o quinto mais recorrente na Bahia e concentra quase 40% das pessoas com esse nome em todo o país. Os dez municípios brasileiros com maior proporção de habitantes chamados “Jesus” estão em território baiano — entre eles Presidente Tancredo Neves (29,2%), Teolândia (29%) e Piraí do Norte (26%).
Outro dado curioso envolve o sobrenome “Souza”, o terceiro mais popular entre os baianos. As cidades de Mulungu do Morro (30,7%) e Souto Soares (30,1%) têm as maiores proporções de moradores com esse nome em todo o Brasil.
Em Salvador, o cenário segue a tendência estadual.
O ranking dos sobrenomes mais comuns na capital é o seguinte:
Santos – 605.141 pessoas
Silva – 322.839
Souza – 150.350
Jesus – 149.985
Oliveira – 148.223







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