Na terça-feira passada (15/11), foram registradas as piores cheias em mais de 50 anos, tendo deixado submersos mais de 80% do território da cidade estava inundada com um pico de 154 centímetros, um pouco abaixo do esperado pelo Gabinete Meteorológico de Veneza.
A inundação levou ao encerramento da praça de São Marcos numa situação considerada como desastrosa pelo presidente da Câmara, Luigi Brugnaro. Lentamente o nível da água começou a descer.
Face às inundações, o governo italiano declarou na quinta-feira o estado de emergência. O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, adiantou que vão ser disponibilizados 20 milhões de euros para as “intervenções mais urgentes, de apoio à cidade e à população”.
O primeiro-ministro passou a noite de quarta-feira em Veneza, onde monumentos, casas e empresas foram atingidos por inundações excepcionais, tendo o nível da água atingido o valor mais elevado desde 1966.
Na sexta-feira a marca da água atingiu 1 metro e 87 centímetros, o que significa que mais de 85% da cidade foi inundada. O nível mais alto registado até agora foi de 1 metro e 98 centímetros durante as inundações em 1966.